Ao menos dez jornalistas foram assassinados nesta segunda-feira (23/11) no massacre de Maguindanao, província na região sul das Filipinas. O grupo estava acompanhando a viagem de um grupo político local. Até o momento, 21 corpos foram encontrados, mas o número total de vítimas pode chegar a 43.
De acordo com militares, o massacre pode estar relacionado com as eleições nacionais que acontecem no ano que vem. Entre as vítimas está a mulher do candidato ao governo da província, Esmael Toto Mangudadatu.
Os jornalistas identificados são: Ian Toblan, Leah Dalmacio, Gina dela Cruz, Joy Duhay, Andy Teodoro, Mac-Mac Areola, Bart Maravilla, Henry Araneta, Bong Reblando e Neneng Montano.
De acordo com um site local, o comboio foi emboscado por um grupo de aproximadamente cem homens armados, supostamente ligados ao prefeito da cidade de Datu Unsay, Datu Andal Ampatuan Jr.
A União Nacional dos Jornalistas das Filipinas (NUJP) divulgou comunicado condenando o ato de violência e exigindo punição aos responsáveis pelo massacre.
“Atacar jornalistas que estavam meramente cumprindo o seu trabalho de informar é um crime abominável e eleva o fato a um ataque contra a própria Constituição e a liberdade de imprensa e de expressão”, afirmou a entidade.
Com informações da AFP e do Philstar.com.
Comunique-se.com.br