Entre os jovens foliões de várias partes do Estado e do Brasil, vai ter alguém gripado, fantasiado de H1 N1, mesmo desconhecendo a contaminação. Ele vai pular no meio da galera, vai espirrar, beber e dividir a latinha de cerveja, beijar muiiitoooo como acontece nos eventos pelo país afora. Em fim, vai contaminar muita gente e a diversão pode acabar no leito do hospital ou no cemitério para alguns.
Uma pessoa contaminada – apenas uma, a realidade vai ser bem maior- com o vírus H1N1 no meio de milhares se apertando na folia, tossindo, espirrando, trocando de copo beijando, ou mesmo respirando e jogando saliva na proximidade com o rosto de outro: vai contaminar centenas.
Dessas centenas de pessoas contaminadas, grande parte vai adoecer e estar hospitalizada dias após a “diversão”. Vão contaminar outras pessoas na rua, no seu ambiente de trabalho e familiares depois disso.
Das centenas, dezenas vão estar em situação grave, tentando sobreviver ao resultado da folia. E uma minoria desses alegres foliões vai mesmo morrer vitima da gripe.
É uma Roleta Russa, uma arma viral apontada para quem estiver na folia e levar a morte prematura, fora de época. Alguns vão adoecer e um número menor vai acabar morrendo. Dos milhares de foliões que vão se arriscar: quem vai morrer?
