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Sickos sos saúde entenda porque o SUS corre risco de acabar.

27 de dez. de 2011

CONTRAN vai gerar mais engarrafamentos nas cidades

A nova medida do CONTRAN que tira as placas que sinalizam onde a velocidade é controlada por “pardais” e radares, além da possibilidade de gerar engavetamentos de automóveis causando vitimas – uma vez que a pessoa ao ver o radar vai brecar de uma vez, vai no mínimo aumentar os pontos de retenção no trânsito das grandes cidades.
Essa situação é fácil de ser compreendida com a lei da Física que se aprende no ensino fundamental: “Dois corpos não ocupam o mesmo lugar no espaço ao mesmo tempo.” Ou seja, ao perceber que em determinada via expressa tem “pardais”, radares ou lombadas eletrônicas, o motorista sem saber onde estão os dispositivos vai circular na velocidade exigida. Por exemplo: Uma via a 40Km/h. Um veículo vai na frente com essa velocidade constante, o carro seguinte tem que ir a 30Km/h, e o que vai em seguida a este irá com 20Km/h. O limite vai baixando até que o quinto veículo praticamente tenha que parar e a seguir os demais vão, sim, parar. Não dá para transitar numa mesma via todos com a mesma velocidade sem resultar em batidas, engavetamentos.
As pessoas já perceberam que em determinadas vias da cidade ficam em grandes congestionamentos e que quando se chega lá na frente não tem nada impedindo o tráfego?
Pois é, o que acontece é que o primeiro veículo, com um motorista mocorongo, demora a perceber que o sinal abriu, demora a colocar a primeira marcha para sair devagar. O segundo inicia a saída da mesma forma e perde-se preciosos segundos. O terceiro veículo começa a sair quando o sinal já está no amarelo. O quarto carro já não consegue passar e espera até o sinal abrir novamente. Como o sinal tem o tempo em verde de apenas alguns segundos, os veículos vão se acumulando naquele ponto da via, causando o engarrafamento sem motivo.
Os órgão de trânsito nas várias esferas de governo não estão preocupados em educar ou em dar mais qualidade ao trânsito das cidades. O que querem, na verdade, é arrecadar. Arrecadar muito dinheiro, por isso geram esses tipos de medidas que só servem para tirar mais dinheiro do contribuinte incauto ou pegos nessas armadilhas institucionais.
Estacionamentos proibidos
Outro exemplo disso é quando a AMT coloca placas de proibido estacionar em locais estratégicos perto de pontos bastante freqüentados, como universidades e shoppings – que cobram carro nos seus estacionamentos privados, bares, etc. Muitos desses locais proibidos não atrapalham o trânsito e em muitos antes o estacionamento até era permitido. A idéia é arrecadar dos motoristas que sem opção de estacionamento acabam parando em local proibido correndo o risco da multa.
Ao que tudo indica esses organismos oficiais de trânsito trabalham para jogar de qualquer maneira – na pressão mesmo- o motorista para o ainda péssimo transporte público. Primeiro cobram altas taxas de IPVA – sem a contrapartida de um bom serviço prestado, em seguida dificultam a circulação de veículos no trânsito e depois suprimem os estacionamentos. Em algum momento essa situação acaba forçando o contribuinte a deixar o veículo em casa, como mero objeto de decoração.
João Carlos Barreto
Editor