Três pessoas morreram carbonizadas na noite de sábado, dia 31 de julho, quando trafegavam na rodovia GO 060 no Km 179, próximo ao município de Guapo. O acidente envolveu um Pálio e um Audi que seguiam no mesmo sentido da pista que ainda não é duplicada.
De acordo com reportagem do Jornal Band Local o veículo Pálio parou de repente para passar sobre o quebra-molas quando foi atingido em cheio pelo Áudi que vinha logo atrás. De acordo com bombeiro que estava no local e falou na reportagem, o Pálio foi atingido em cima do tanque de combustível que pegou fogo. As pessoas dentro do veículo tentaram sair, mas ficaram presas e morreram carbonizadas. O motorista do Áudi ficou ferido.
Quem já teve a oportunidade de passar naquela rodovia, principalmente à noite, percebe que o trecho mesmo na área urbana é muito escuro, cheios de quebra-molas sem sinalização e com a pintura quase apagada. Com isso também acontecem os atropelamentos.
Certamente quando viu o quebra-molas, em cima, o motorista do Pálio freou para não arrebentar o carro. Foi atingido pelo Áudi e morreu terrivelmente queimado com outras duas pessoas, nó mínimo amigas.
A culpa dessas mortes deveria recair naquelas pessoas que fazem manifestações e mais manifestações pedindo os tais quebra-molas, mas pessoas da própria comunidade arrancam as placas de sinalização vertical. Também deveria recair a culpa no poder público que faz esses quebra- molas indiscriminadamente, mas não dá manutenção ou vistoria nestes locais. A iluminação pública também precisa de manutenção na região urbana daquela localidade.
Na matéria não se mostrou culpa, pois quem viu as cenas pela TV – inclusive o carro em chamas e os corpos carbonizados – pode perceber que houve um abrandamento da questão do quebra-molas. Mesmo assim havia pessoas protestando por causa das mortes que só aconteceram por causa do problema.
O ideal para os trechos urbanos de rodovias são as passarelas, mas mesmo nos lugares onde elas existem pessoas ignorantes se arriscam passando por baixo e quando são atropelados, feridos ou mortos, os manifestantes reaparecem e pedem os tais quebra-molas. Trocam as mortes por atropelamentos por mortes como essas em acidentes.
Com certeza poucos vão questionar essa situação, principalmente em ano eleitoral, onde essas manifestações acabam redundando em votos.
Assista ao vídeo com a matéria:
2 de ago. de 2010
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