A Polícia Federal em Goiás aderiu ao Dia Nacional de Paralisação. Os policiais estiveram de braços cruzados na entrada da superintendência regional durante todo o dia 14 de abril. Eles pedem a reestruturação da carreira e a abertura de canal de negociação com o Governo Federal. Os serviços da Polícia federal que estão funcionando são: o Plantão, a Custódia e os serviços de Flagrante
O presidente do Sindicato dos Policiais Federais de Goiás (SINPEF/GO), Romington Batista de Melo, reafirma que a paralisação desse dia é um aceno para o Governo federal começar a atender e a negociar. “O que nos pedimos é a reestruturação da carreira de policial federal, o piso salarial da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) que hoje está em torno de R$13.200,00 devido a nossa atividade sem bem mais complexa que da ABIN.”
“ Veja a importância da polícia Federal no contexto nacional, cito o caso de excelência de Luziânia, foi a entrada da Polícia federal que desvendou e pôs atrás das grades aquele meliante. Poderiam ter sido poupadas seis vidas se a Justiça tivesse tomado um pouquinho mais de cuidado nas execuções penais.” Disse.
Para Romington a paralisação é justa. “ Não se concebe que uma polícia constitucionalmente criada e garantida na Constituição Federal ter um saláro abaixo de uma Agência Brasileira de Inteligência que foi criada através de um decreto presidencial.”
A paralisação nacional atingirá aeroportos, serviços de estrangeiros, vigilância privada, entre outros. Somente os serviços essenciais como Plantão e custódia estarão funcionando nesse dia de mobilização.
Esta paralisação será a primeira, caso não haja avanços outras irão acontecer em outros momentos.
Fonte: Goiás em Notícias/Federalcred GO
14 de abr. de 2010
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