No último sábado (17), Beto Leão caiu em sua casa, foi internado e entrou em coma induzido. No domingo à tarde, faleceu com AVC hemorrágico. Foi enterrado no Cemitério Vale da Paz, em Goiânia, localizado na saída para o município de Bela Vista.
Lindoberto Pereira Silva, nasceu em Goiânia, em 24 de julho de 1958. Formou-se em jornalismo na Universidade Federal de Goiás no final dos anos 1970. Amante da sétima arte, no decorrer dos anos se tornou conhecido diretor, roteirista, pesquisar de cinema e autor de livros.
Com sua formação, Beto Leão foi crítico de cinema do jornal de Goiás, Diário da Manhã, foi editor geral de revistas como Oásis, Novos Dias e Revista de Cinema - São Paulo-SP.
Autor dos livros: Goiás no Século do Cinema, Bennio - Da Cozinha para a Sala Escura, Cinema Ambiental no Brasil, Cinema de A a Z e um dos autores da “Enciclopédia do Cinema Brasileiro”. Dirigiu o video-documentário "Césius 13.7", sobre o acidente com o Césio 137 em Goiânia. Participou de vários curtas e documentários em Goiânia.
Um dos fundadores da Associação Brasileira de Documentaristas, Seção de Goiás - ABD-GO, Beto Leão a presidia. Era presidente também do Cineclube João Bênnio e do Núcleo Goiano do Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro (CPCB), e diretor de Comunicação do Conselho Nacional de Cineclubes Brasileiros (CNC).
O Presidente do PCdoB de Goiás, Luiz Carlos Orro confessou sentir muito pesar pela morte de Beto, pois foram colegas na turma do jornalismo da UFG de 1978. “Ele participou conosco do movimento estudantil, na luta contra a ditadura, sempre foi atuante na área cultural, um apaixonado pelo cinema e è uma grande perda para a cultura goiana”, comenta Luiz Carlos.
Promovida pelo Museu da Imagem e do Som, a Mostra de Cinema Goiano vai prestar uma homenagem ao documentarista Beto Leão. A mostra será aberta na sexta-feira, dia 23, no Cine Cultura (Praça Cívica, em Goiânia), com o vídeo “Goiânia, do batismo à modernidade”, um documentário que teve roteiro e co-direção de Beto Leão.
Fonte: Portal Vermelho
Editorial: Goiás perdeu um grande entuziasta doi Cinema e da Cultura. Perdi um compenheiro, gente boa da minha agenda, com quem tive oportunidade de produzir o Documentário: 50 anos. Do batismo a Modernidade. Fiz as imagens e o Beto Leão e Eduardo Benfica a parte de produção, a edição com William Spala. Uma perda irreparável!
