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Sickos sos saúde entenda porque o SUS corre risco de acabar.

20 de out. de 2009

Violência e morte na normalidade do cotidiano carioca

A violência volta a tomar conta das manchetes na mídia nacional e internacional por conta dos conflitos entre facções criminosas rivais na tentativa de tomar de assalto as bocas de fumo do morro dos macacos no sábado (17), no Rio de Janeiro.
É outra violência localizada, mas que afeta toda aquela região do Estado e principalmente arranha a imagem de um lugar que vai sediar uma Copa do Mundo e em seguida uma Olimpíada. Para imprensa brasileira é mais um conflito na guerra urbana entre bandos de traficantes, com a polícia envolvida para reprimir. Para a imprensa internacional é a oportunidade que queriam para desmoralizar o Rio de Janeiro como sede de jogos.
Certamente os traficantes vão morrer, um por um, pagando pelo não só pelo problema que estão causando a imagem da cidade como por ter derrubado o Helicóptero da polícia matando dois ocupantes, certamente do BOPE. Eles estão com os dias contados, já fala-se em 20 mortos. Infelizmente, eu acredito que no estágio em que essa violência localizada - que vez por outra aparece – está, a solução passa pela morte dos traficantes. Sem prisão ou apelação, vai morrer gente inocente: vai! Infelizmente, vai! Em número menor, mas vai! Não existe outra forma de deter a criminalidade organizada.
As mães e familiares que tem filhos ou parentes no tráfico que tirem, mesmo que na marra, seus entes queridos dessa vida. Se tem alguém que consome: pare de consumir! Pois está incentivando e manchando sua vida com sangue desses bandidos – muitos deles são bem jovens - que vão morrer ou em confronto com rivais ou na mão da polícia.
O consumidor de drogas também tem culpa, seja pela compra de um cigarro de maconha ou um saco de cocaína: a culpa disso tudo é, sim, dele! Muitos lendo esse texto. É especialmente para eles esse alerta!
O que mais surpreendente é que nessas regiões de guerra urbana os moradores de bem já não se comovem, já estão com o coração fechado e os olhos encobertos pela naturalidade da bestialidade na vizinhança dos seus lares. Está normal conviver com a morte e a tensão, normalidade assustadora que quase não se vê nem em regiões em guerra como no Iraque e Afeganistão.
Os cariocas estão ficando insensíveis a esse drama, é comum as crianças verem cadáveres na rua como acontecimento natural e nada impactante, que tipo de cidadão(ã) está surgindo por lá?
Tinha que haver uma atitude legal e de ação única. Uma operação rápida e enérgica, ao mesmo tempo em todos esses lugares controlado por tráficos e milícias – que no início pareciam salvar as comunidades, mas posteriormente mostraram-se tão ou pior bandidos que os traficantes – prendam aqueles que se renderem e matem os que enfrentarem. Simples assim!
É resolver de uma vez, mas naturalmente sempre dando chance ao marginal de se render e mudar de vida. Se enfrentarem e forem para o confronto: Vão morrer! Entre um bandido ou um policial honesto, que morra o bandido, pois ele está na “vida loca” porque opção.
Acredito que a tão sonhada paz só vai chegar ao Rio depois de acontecer grande limpa na bandidagem escondida não só nos morros, mas no asfalto, em condomínios de luxo, onde estão verdadeiramente os grandes traficantes.