A Ronda Ostensiva Tático Móvel (ROTAM) é um batalhão de elite da Polícia Militar de Goiás, similar ao BOPE no Rio e ROTA em São Paulo. São policiais treinados para ações de alto risco, principalmente contra o crime organizado e o tráfico de drogas.A partir de segunda-feira, 07 de setembro (Dia da Pátria), a ROTAM volta a patrulhar e atender ocorrências em todo o Estado de Goiás onde haja essa unidade dos “homens de preto”. O efetivo militar será aumentado em 50% para oferecer mais segurança.
A volta é aprovada pela população, principalmente os goianiense, pois a violência tem aumentado e a truculência dos marginais também. Não estão apenas roubando, mas agredindo e matando as pessoas sem qualquer motivo ou reação.
O deputado estadual, José Nelto (PMDB), um dos quatro deputados que recentemente teve o carro roubado, falou que “o policial que matar um bandido deveria receber uma medalha.” Deve ter falado na emoção, pois todos têm direito a julgamento e justiça se fizerem essa opção.
O marginal se arma e vai para um assalto, ou armado comanda o crime organizado seja no roubo de veículos, tráfico ou roubo de cargas, está disposto a matar ou morrer. Se no confronto morre o bandido, foi opção dele e é um a menos pra dar trabalho para sociedade.
Mas por outro lado a ROTAM não pode sair pela periferia achando que todo jovem é marginal. É comum pessoas presenciarem a chagada deles dando o tal “baculejo” e agredindo para impor autoridade e medo. Isso é errado, a polícia – ROTAM no meio- deve ser respeitada pelas pessoas de bem e temida apenas pelos bandidos. Não é vantagem ser temida pela população de bem que paga imposto, isso é causar terrorismo oficial.
O problema que tira a ROTAM das ruas vez por outra é a má avaliação nas abordagesn e a agressão indiscriminada e desnecessária, principalmente se for e homem, jovem (a maioria negro ou mulato), que more na periferia.
A volta da ROTAM acontece, realmente, em boa hora. Tenho conhecimento pela mídia e comentários de pessoas próximas da atuação de alguns bandidos que pelo modo de agir me remetem a ações das facções criminosas cariocas e paulistas que podem estar fazendo escola entre os jovens marginais e traficantes goianos.
Os tipos de assaltos planejados e os armamentos utilizados nos levam a certeza de que o crime em Goiás está evoluindo para o pior.
Com a pressão do BOPE nas favelas cariocas e a ROTA em São Paulo, os bandidos que querem fugir de lá e podem achar que Goiás é um lugar bom para se esconder e “ampliar os negócios” ilícitos. Aqui existe a fama - verdadeira em relação a muitos Estados – de região próspera com boa renda familiar, carros novos nas ruas, pessoas hospitaleiras e uma marginalidade jovem e disposta a ter “fama” criminosa e ser temido na comunidade como exemplos mostrados na TV,etc.
Por isso a ROTAM é bem-vinda, com policiais sabendo discernir entre o cidadão e o bandido. Tratar o cidadão como patrão que paga impostos e o marginal como deve ser tratado (condignamente de acordo com os Direitos Humanos), mas se não der que a violência seja de igual teor: Num confronto armado entre policiais e bandidos, que morram os bandidos, pois cada um escolhe o fim que quer ter.
Tem vagabundo “profissional” preocupado com a volta da ROTAM e jovens marginais pensando duas vezes no tipo de vida querem levar: A de cidadão de bem, que é longa e tranqüila, ou a “vida loca” que é cada vez mais curta.

