EUA: De olho na Amazônia e agora no Pré-Sal brasileiro

É preocupante a atuação dos Estados Unidos da América no cone Sul, principalmente em relação às riquezas naturais aqui no Brasil e que colocam o país, consolidado, no cenário mundial. Primeiro cobiçam a nossa Amazônia e mais recentemente “ mui amigos” querem participar da exploração do nosso petróleo da camada de Pré-Sal.
O General americano, James Jones, Assessor de Segurança Nacional do governo Barack Obama, em visita ao Brasil foi entrevistado exclusivamente pelo Jornal da Globo, na noite de 06 de agosto 2009, revelou que o governo Norte Americano tem interesse em fazer parceria estratégica com o Brasil para também participar da exploração da camada de Pré-Sal. Em troca o Brasil poderia comprar as armas americanas que quiser, inclusive com transferência de tecnologia.
“Os americanos são tão bonzinhos!”
Os brasileiros devem desconfiar dessa “parceria” e dizer não: O Pré-Sal e a Amazônia são nossos (a Amazônia em particular já invadida e espoliada por estrangeiros em ONGs, pesquisadores, etc. ). O nosso governo tem que ser firme, pois enquanto querem administrar nossas riquezas em “parcerias” qual a riqueza que nós administramos por lá? Pelo contrário, eles fazem protecionismos que dificultam a nossa simples participação comercial nos Estados Unidos.
O Governo Lula tem de se posicionar contra essa tentativa de ingerência das nossas riquezas, pensar na nossa soberania e de quê o país é do povo e não do mandato desse ou aquele Presidente. Os americanos sempre estiveram de olho nas reservas brasileiras e agora com o advento do Pré-Sal essa ganância aumenta descaradamente. Ao ponto do General James falar abertamente em rede de TV nacional o interesse deles aqui no país, achando que somos ingênuos de não entender que eles estão de olho no nosso petróleo e biodiversidade.
A entrevista foi um alerta ao nosso governo, pois na história recente eles invadiram o Iraque sob o pretexto de haver lá “armas de destruição em massa”, invadiram e estão destruindo o país, mas queriam mesmo o controle do petróleo iraquiano. Nossa situação não é muito diferente: Sob o pretexto de defender a Amazônia como reserva biológica do planeta, estamos correndo risco. Por que as notícias de desmatamentos da Amazônia sempre têm por pano de fundo uma ONG estrangeira denunciando? Para quem vai a madeira extraída? Na maioria não é para o exterior. Quem queima a floresta? O homem da região queima e por trás dele quem está agindo? Para desestabilizar a situação política na região, e criara um pretexto, qualquer um pode iniciar o fogo criminoso.
Outro ponto a ser considerado são as sete bases que serão instaladas na Colômbia a ensejo de combater o narcotráfico. Já existem outras funcionando no Paraguai, no Peru, etc, pois algumas delas são móveis e ficam circulando em países da América do Sul. O Brasil já estaria cercado.
A situação é preocupante e o povo brasileiro deve estar atento a essas situações e não apenas nos problemas que nos afetam cotidianamente. Uma vez que o desinteresse coletivo e o individualismo do povo é o grande aliado para os inimigos externos contra qualquer nação. E o Brasil, hoje, só tem unidade no esporte nacional
(Veja a entrevista da Globo)