Edson Suzuki escreveu no seu
perfil do Facebook: “Queridos amigos, por causa de uma ORDEM JUDICIAL, estou
proibido de postar ou relatar qualquer coisa relacionada ao filme HAKANI, que é
história de nossa filha Hakani. Portanto tudo que diz respeito a história dela
e de nossa caminhada na Atini, teve que ser retirado da minha linha do tempo no
Facebook.”
Conheci o
casal de missionários, jocumeros, Edson e Márcia Suzuki, pais da Hakani, no
Congresso de Pastores e Líderes Indígenas (COMPLEI) que aconteceu aqui na JOCUM
Goiânia. Fiquei orgulhoso de conhecer dois evangélicos corajosos por peitar
todo um sistema que impede a salvação de crianças indígenas do infanticídio.
Eles
estavam no campo na Amazônia quando uma criança numa pequena canoa levou um
bebê quase morto. Edson e Márcia salvaram a vida dessa criança que hoje está
bem, mas tinha sido condenada a morte na tribo “porque os índios acharam que
ela não tinha alma”. A bela jovem, irmã em Cristo, Hakani, sobreviveu de ser
enterrada viva na alteia. Não morreu porque o irmão, contrariando a tudo e a todos,
desenterrou e salvou a irmã entregando elas aos missionários, como a última porta
depois de ficar meses na mata em condições precárias de sobrevivência para ele
e a pequena e doente Hakani.
Na época
o casal sofreu todo tipo de perseguição por órgão governamental e religioso
católico (CIMI) que na concepção deles Hakani “não deveria ser salva, pois é
uma tradição – ainda hoje 22/5/2015 – em alguns povos indígenas menos
esclarecidos matar em sacrifício (enterradas vivas pela família) crianças com
problemas de saúde de fácil tratamento na medicina atual.
Agindo
contra tudo e contra todos, o casal criou a ONG Atini Voz Pela Vida em Brasília
e passou a receber - isso mesmo receber, crianças doentes vindas das aldeias mais
distante como uma última alternativa de vida.
Vamos
compartilhar e apoiar essa luta. A mim, não calam!
Editor João Carlos Barreto
Visitem o site: http://www.atini.org.br/
Link do documentário no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=FFWTEPUvpzs


