Os três policiais militares envolvidos na ação que resultou na morte do advogado Davi Sebba, baleado no estacionamento do Carrefour Sudoeste na última quinta-feira (5/7), foram identificados uma semana depois do assassinato. Conforme novas informações encaminhadas para a Delegacia de Investigação de Homicídios, para os advogados da família de Davi Sebba e para a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil de Goiás (OAB-GO), os militares são da equipe do Serviço de Reservado da PM, também conhecido como Serviço de Inteligência (P2).Os PMs que estavam na operação eram o tenente Ednailton Pereira de Souza e os soldados Luiz Frederico de Oliveira e Jonathas Atenevir Jordão. O inquérito, no entanto, não esclarece qual dos militares foi o autor do tiro que matou Davi Sebba. De acordo com o delegado que investiga o caso, Paulo Roberto Tavares de Brito, adjunto da DIH, os três policiais serão ouvidos na segunda-feira (16/7).
O crime
No dia em que virou pai do primeiro filho, Davi morreu baleado após ser abordado por um policial militar. O crime aconteceu no estacionamento do hipermercado Carrefour Sudoeste, na avenida T-9, no setor Vila União, na noite desta quinta-feira (5/7), em Goiânia. O tiro que matou Davi foi disparado por um agente do Serviço de Inteligência da Polícia Militar (PM), ainda não identificado.
Conforme a versão apresentada pela PM, Davi teria reagido à abordagem, quando foi baleado pelos agentes. A suspeita é de que haveria comercialização de drogas no local, mas a informação não foi confirmada e nenhum entorpecente foi encontrado em poder do advogado. Familiares da vítima repudiam a informação dos policiais, alegando que Davi foi ao supermercado comprar mantimentos para passar a noite na maternidade, com o filho recém-nascido e a mulher.
Fonte: A Redação

