Foi encontrado morto na tarde desta quinta-feira (19/7) em Brasília (DF) um escrivão da Polícia Federal que trabalhava com o agente Wilton Tapajós, assassinato a tiros na terça-feira, 17. O corpo foi encontrado no Conjunto 3 do Jardim Botânico, área nobre do DF. Até o momento, a identidade do escrivão não foi divulgada e a primeira suspeita é que tenha sido suicídio.Tapajós foi assassinado no cemitério de Brasília. Ele atuou na Operação Monte Carlo, que desarticulou a quadrilha que explorava jogos de azar em Goiás por meio da corrupção de agentes públicos e privados. Dois inquéritos foram instaurados para investigar o caso, um da Polícia Civil do Distrito Federal e outro da própria Polícia Federal. A linha de investigação de que ele poderia ter sido vítima de latrocínio (assalto seguido de morte) foi descartada após a verificação de que dias antes o agente havia registrado denúncia na Corregedoria da PF de que havia recebido ameaças.
Fonte: Jornal Opção
Assassinado agente da PF que trabalhou no Caso Cachoeira
Wilton Tapajós trabalhou em várias operações de risco, inclusive a Operação Monte Carlo, e foi morto em um cemitério. Há várias linhas de investigação
Wilton Tapajós Macedo, agente da Polícia Federal, foi morto nesta terça-feira, 17, alvejado com dois tiros na cabeça quando visitava o túmulo de seus pais, no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, como relata a versão oficial da PF.
Tapajós trabalho na Operação Monte Carlo, em que o empresário Carlinhos Cachoeira foi preso, em fevereiro deste ano, e que desencadeou fatos como a cassação do senador Demóstenes Torres (sem-partido-GO). Ele estava no local em horário de trabalho, o que levou colegas a levantarem suspeita de que ele pudesse estar em missão.
Dois inquéritos foram instaurados para investigar o caso, um da Polícia Civil do Distrito Federal e outro da própria Polícia Federal. Até pela profissão da vítima, há várias linhas de investigação. Uma delas é que ele possa ter sido morto em um latrocínio – o carro em que estava, um Gol branco de um de seus filhos, foi roubado e visto, horas após sua morte, pelo serviço de inteligência da PM na divisa do Distrito Federal com Goiás.
O agente Tapajós, como era conhecido, tinha 56 anos e era policial federal há 24. Estava lotado no Núcleo de Inteligência Policial da Superintendência do DF, que foi a unidade que comandou a Monte Carlo. Ele, no entanto, atuou em diversas investigações de risco. Já havia atuado no núcleo de combate ao narcotráfico e investigado casos de pedofilia. Antes, o agente atuara na segurança de pessoas que estavam no programa de proteção à testemunha. Tapajós tinha mulher e sete filhos, e em 2010 concorreu a deputado distrital pelo PTB, obtendo 188 votos.
Fonte Folha

