O que se espera dos governantes é que ofereça, entre outras coisas, saúde para o povo. É um preceito constitucional que em Goiás e mesmo no Brasil está cada vez pior. Basta assistir aos noticiários e ver o descaso e a falta de soluções eficientes para o setor.Pessoas denunciam que faltam remédios caros de uso contínuos par pacientes graves, denunciam a falta de UTIs no Estado e ainda querem desativar o Condomínio Solidariedade que cuida de pacientes com o HIV, vírus da AIDS, faltam UTIs, etc. Entre outras situações que demonstram que o Estado de Goiás não está dando conta de gerir a saúde para o povo.
Como sempre disse os governos do PSDB buscam sempre a solução mais fácil de varrer para baixo do tapete os problemas que não conseguem administrar, promovendo a privatização ou terceirização de administrações que deveriam ser de sua responsabilidade e que certamente fizeram parte das promessas de campanha para ganhar votos e chegar ao poder.
Podemos perceber nitidamente nos últimos dias duas delas através dos veículos de comunicação: Uma delas é a terceirização da administração de três hospitais públicos, entre eles o Hospital de Urgências de Aparecida de Goiânia, unidade hospitalar inaugurada tem poucos anos com a promessa de desafogar o atendimento no Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO). Como o Estado não dá conta de administrar e promover as mudanças e avanços necessários, opta por terceirizar. É a solução mais fácil, tirando de seus ombros essa responsabilidade.
Para a população a terceirização pode ser boa, muito pior é ficar sem atendimento médico sofrendo nas portas dos CAIS. Mas fica nítida a demonstração política de incompetência para gerir, sendo mais fácil entregar o sistema – futuramente na área da segurança pública ou educação – para a iniciativa privada administrar de forma mais ágil e eficiente. Bom para o povo, ruim para imagem do governo. Por que os governos não podem administrar a gestão pública com a mesma eficiência e dedicação da iniciativa privada?
Também estão em processo de desativação do Condomínio Solidariedade, abrigo para pessoas carentes durante tratamento da AIDs, muitas vinda do interior em busca de tratamento e dignidade. Se não fosse a manifestação desses pacientes o governo estava, na surdina, desativando o local, dispensando enfermeiros e devolvendo pacientes para suas casas. Simples assim.
As bases administrativas de qualquer governo são a Saúde, Educação e Segurança, mas “nunca antes na história desse país” víamos tanto descaso com esses importantes setores da vida nacional.
