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Sickos sos saúde entenda porque o SUS corre risco de acabar.

8 de jan. de 2011

Não adianta reclamar: Todo ano o drama das chuvas com prejuízos se repete.

Entra governo – seja municipal, estadual ou federal – e sai governo que o drama das cheias continua, provavelmente, porque atinge a maioria de moradores pobres e medianos.
As ruas alagadas atingem e danificam os carros da classe média, destroem utensílios e matam pobres. Nenhum governante soluciona os problemas em locais que já são conhecidos de todos nas cidades.
As rodovias em frangalhos causando acidentes com gravidades e mortes, além do que já é mostrado com a imperícia e irresponsabilidade de motoristas. Buracos e crateras se abrem e engolem veículos. Tudo causado pela simples falta de manutenção. Na época da seca nada é feito para prevenir o resultado deixado pelos temporais. Os governantes sabem onde acontecerão os alagamentos, mas como a população não antecipa as reclamações, nada acontece. Só depois que vem o problema é que os moradores vão perceber que perderam tempo na cobrança de melhorias antecipadas.
É certo também que a população relaxa e deixa o lixo nas ruas, que depois caem nas bocas de lobo e entopem a tubulação do escoamento das águas. Também em relação ao lixo tem prefeituras que tratam a coleta dele com descaso, deixando acumular em pilhas nas calçadas.
Certamente há algum tipo de dividendo na questão dos alagamentos municipais, provavelmente governos lucram com a queda de pontes, cratera nas rodovias e ruas alagadas e pessoas perdendo tudo. É quando é decretado estado de calamidade, com isso recebem verbas para soluções paliativas e provavelmente terão obras sem a necessidade de licitação.
Caberia ao ministério público apurar se existe algum ganho financeiro com estas situações. Pois o relaxamento com ações de prevenção pode estar sendo uma forma lucrativa dos governos em prejuízo da população que acaba assumindo a reposição seu patrimônio destruído pela água, isso sem contabilizar a dos das mortes.