O hexa não foi dessa vez. E pior que uma derrota na Copa da África é ouvir dos “entendidos” de plantão que sabiam que o Brasil não seria campeão, mas certamente se fossemos vencedores eles também diriam que sabiam que ganharíamos o torneio.
Está certo que a Seleção não foi das melhores, pois deixou muitos jogadores, também competentes e em condições de ganhar.
Não foi a Holanda que derrotou o Brasil. Foi o Brasil que não ganhou. Deixou o jogo escapar entre os pés, as faltas e o descontrole. Mesmo com esse tropeço o mundo sabe que a Seleção Brasileira é a melhor que existe, no meio de outras competitivas. A camisa amarela do Brasil ainda imporá respeito por outras décadas. Deixando para trás esses infortúnios.
Voltam com o gosto amargo da derrota nem tanto pela competência do time adversário, mas pela derrota interior.
O Dunga fez uma boa atuação como técnico, mas foi grosseiro com grande parte da imprensa nacional que cobria o evento e agora vão aproveitar e criticar muito, a postura e outras atitudes.
Agora sai o foco da Seleção e vai para Eleição. E nesse campeonato político também não se pode perder, pois uma derrota na escolha de maus políticos desestabiliza toda a nação. Devemos sondar bem os candidatos, pois no jogo político somos técnicos e elegeremos a seleção que vai administrar nosso governo por quatro anos.
A derrota passa – futebol é assim mesmo, o Dunga passa, mas uma escolha política mal feita tem uma conseqüência devastadora na história e na conseqüência da vida das futuras gerações.
2 de jul. de 2010
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