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Sickos sos saúde entenda porque o SUS corre risco de acabar.

23 de mai. de 2010

Descaso no atendimento a acidentado no HUGO

O jovem Rayn David Assenço Reis teve a infelicidade de sofrer um acidente de moto durante o período de feriadão em Goiânia. Ele perdeu o controle da moto bateu numa árvore e caiu, no final da Av T 02 na capital, levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO) ficou numa maca próximo a enfermaria das três da madrugada as quatro da tarde, segundo familiares sem um atendimento médico adequado e sem que eles tivessem qualquer informação de um médico.
O quadro clínico do paciente apresentava sangramentos no ouvido e nos olhos. Sem uma opinião médica e sem saber o que estava acontecendo. O irmão da vítima, Erasmo Reis, que acompanhou a situação falou que “Ele não está bom não. O tempo todo sangrando pelo ouvido esquerdo. Já falei com a supervisora das enfermeiras e ela disse que estavam aguardando um médico, só que esse médico ainda não apareceu.”
A nossa reportagem foi acionada pelos parentes do Rayn para tentar descobrir o que estava acontecendo, pois também tentaram transferir o rapaz para um hospital particular de convênio, mas funcionários do HUGO não autorizavam e também não informariam o telefone de ambulância para fazer a transferência. Ou seja: O Rapaz não foi devidamente atendido e também não tinha como ser transferido para outro hospital em melhores condições de atendimento.
A Goiás em Notícias tentou ver o paciente mais o Supervisor Administrativo, conhecido por Eli, não autorizou informando que se quiséssemos fazer uma entrevista deveríamos entrar em contato com a Secretaria Estadual de Saúde e pedir autorização para ouvir e ver o paciente. Por ignorância o citado administrador não se deu conta de que era domingo e que não havia expediente na secretaria, senão na terça –feira. Isso mostra a burrocracia que impede o trabalho da imprensa em informar aos cidadãos que pagam impostos e sofrem com situações semelhantes sem que haja uma providência eficaz. Com esse procedimento burocrático ficou afirmado que não há transparência nem liberdade de imprensa para saber o que acontece naquele hospital.
Soubemos por outra fonte da mídia goiana que os funcionários do HUGO não dão informações de pacientes para a imprensa. Até aí tudo bem, mas a família do Rayn reclamou que também não foi informada de nenhum procedimento médico efetivo ou alguém que pudesse dizer o que estava sendo feito. Tanto que no Hospital para onde o rapaz foi transferido teve que refazer os procedimentos básicos novamente.
Sem ter aceso a informação segura, assim como os familiares do Rayn, ficou-se sem saber se havia ou não médicos no hospital naquele momento. Perguntada pela reportagem quem era a pessoa responsável, o médico que atendeu Rayn, ou alguém que pudesse dar uma notícia para família, a funcionária do balcão disse que estavam ela e uma outra, mas quem respondia pelo hospital seria o tal Eli, que era Supervisor Administrativo do HUGO. Cadê os médicos? Será que quando tem feriado enforcado não ficam médicos presentes no Hospital de Urgências de Goiânia? Será que ficam apenas com seus celulares ligados a espera de um grave incidente?
Nós tentamos apurar isso e não foi possível. Tudo indica que quem chefia o HUGO nos feriados é o Supervisor Administrativo. Nós temos o dever de ouvir os dois lados: Um lado os familiares sem informação enquanto o jovem sofria numa maca das três da madrugada as quatro da tarde – horário da reportagem. Por parte do HUGO não quiseram falar, até porque parece que não havia um responsável MÉDICO, apenas o tal Eli que pediu para levarmos uma autorização da Secretaria Estadual da Saúde.
Às cinco e vinte da tarde, depois de muita pressão da família Rayn pode ser transferido e receber um tratamento médico digno. Pudemos observar que o caso do Ryan foi um, pois havia muitas pessoas na porta do Hospital. Para esses que não possuem convênios só a misericórdia de Deus.