> jcbnews: A professorinha primaria dançou e pagou pelo pecado de muitos

JCBNews Documento

Sickos sos saúde entenda porque o SUS corre risco de acabar.

30 de ago. de 2009

A professorinha primaria dançou e pagou pelo pecado de muitos

Estamos comprovadamente sem privacidade, principalmente depois que celular virou filmadora e câmera fotográfica. Acaba que a tecnologia expõe a intimidade das pessoas para o mundo. Com permissão ou não.
A professora primária baiana, bastante alegre e animada por alguns goles a mais teve seu momento de Funkeira e acabou exibindo seu corpo jovial para dezenas de celulares que mostraram seus dotes físicos e artísticos. Gostaram, pois havia outras moças, mas ela teve a imagem na internet: Cadê as outras? As donas de casa, balconistas, executivas, doutoras, etc que fazem o mesmo e até pior em festas com rapazes que praticam stripitize naquelas caras casas de diversão só para mulheres?
Com o vídeo na internet e exibido em mídia nacional, ela teve de entrar em acordo e sair do emprego, mudar de endereço com sua filha por conta de piadinhas e criticas. Opiniões hipócritas de quem deve ter pecados ainda pior.
Será que os diretores e funcionários da escola onde ela lecionava – e era boa profissional, nenhuma dessas professoras, críticas, nunca freqüentaram boates ou casas noturnas, beberam além e pagaram um “mico”? Nunca dançaram funk ou participaram daquelas festinhas com striper masculino pondo dinheiro na sunguinha do rapaz? Nunca se expuseram em cenas vexatórias de vídeos em festas familiares quando embriagados também? Ninguém é completamente santo(a)!
A hipocrisia nacional fez sua vítima e pegou a jovem professora que se divertia a sua maneira, assim como tantas outras antes dela. Falaram em falta de ética para ela lidar com crianças de cinco anos. As mesmas crianças de cinco anos que são expostas a coisas piores nas programações da TV.
E o cantor, seduz e chama as mulheres para dançar e se exibir, as que estão bêbadas vão mais fácil e então ele mete a mão por baixo da saia e puxa a calcinha delas. Com detalhe: Elas estão bêbadas e ele provavelmente não. Essa atitude ninguém condenou.
Qualquer apresentação de Funk na TV mostra as mesmas coisas que a professora mostrou e até pior, a diferença é que o público paga e acha bom. Não é uma professora que está ali, mas uma “dançarina” uma “artistas”, só que essas objetos de sedução não escandalizam. Mas elas também são mulheres e mães, com o agravante de viver da sensualidade. E o público gosta e incentiva, compra os CDs e as revistas.
O mesmo Funk, ritmo que na maioria das vezes embala a marginalidade carioca com mostra de sensualidade apelativa e desregrada, com suas mulheres frutas incentivando a juventude em geral para libidinagem está para ser patrimônio dos cariocas e ninguém critica isso.
É comum no Rio ver crianças de cinco anos – idade dos alunos dela – dançando sensualmente o Funk com os amigos e parentes achando lindo. Coisa “natural” de criança que imita o adulto.
A professora foi invadida e exibida na sua privacidade, contra a vontade foi exposta e acabou vitima da hipocrisia em nome de valores morais que há muito tempo já estão se desvanecendo na sociedade. Ela não é culpada, foi a nova vitima que mostrou que sabe fazer, o que viu e é mostrado corriqueiramente na mídia.
Temos outras coisas mais graves e que não são éticas, principalmente no Congresso, a qual se espera que cause a mesma indignação social, mas ta difícil.
Então cabe aqui, também, aquele aviso: Cuidado: se for dançar não beba!